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Mas eu sou como uma oliveira que floresce na casa de Deus; confio no amor de
Deus para todo o sempre. Salmo 52:8

sábado, 27 de novembro de 2010

Muita luz, barulho e matemática



Peço-te que sejas a minha rocha de refúgio, para onde eu sempre possa ir; dá ordem para que me libertem, pois és a minha rocha e a minha fortaleza.

 

Pois tu és a minha esperança, ó Soberano Senhor, em ti está a minha confiança desde a minha juventude. Desde o ventre materno dependo de ti; tu me sustentaste desde as entranhas da minha mãe. Eu sempre te louvarei!

 

Mas eu sempre terei esperança e te louvarei cada vez mais. A minha boca falará sem cessar da tua justiça e dos teus incontáveis atos de salvação. Falarei dos teus feitos poderosos, ó Soberano Senhor, proclamarei a tua justiça, unicamente a tua justiça.


Tu, que me fizeste passar muitas e duras tribulações, restaurarás a minha vida, e das profundezas da terra de novo me farás subir. Tu me farás mais honrado e mais uma vez me consolarás.
Salmo 71

Queridos,

Estas últimas semanas foram muito intensas e cansativas. Muitas coisas aconteceram sem que pudéssemos parar para escrever. Nossa preciosa filha Vitória é um bebê cheio de compromissos. Troca o gesso da perninha semalmente, vai à fisioterapia três vezes por semana, e está indo a um monte de consultas médicas: pediatra, neuropediatra, oftalmo, neuro-oftalmo, otorrino... é médico que não acaba mais. Graças a Deus, tudo para fazer um acompanhamento completo e oferecer a ela os estímulos necessários para seu desenvolvimento. Ela continua na fila de espera da AACD (infelizmente ainda não há previsão de quando será chamada – mas Deus está no controle disso também), e enquanto isso está crescendo e se desenvolvendo, no seu tempo, no tempo de Deus.

Abaixo seguem as últimas novidades para matar a curiosidade de todos – e também atualizar suas orações!


Esse meu pé direito...

Nossa amada Vitória de Cristo está cada dia mais linda, saudável, amável e fofinha. E temos uma novidade, o tratamento com o gesso na perna já está chegando ao final! Essa semana ela colocou seu último gesso e nesta próxima, após tirá-lo, passará a usar um aparelho chamado Dennis Brown (não me perguntem o porquê deste nome!). Este aparelho consiste em duas botinhas unidas por uma barra de ferro, em que é possível regular o ângulo em que o pé deve ficar. Como o pezinho direito dela era todo virado pra dentro, agora, que já está reto, terá que ficar para fora, em 70 graus.

Ela está uma linda menininha, com os pés retinhos e usando lindos sapatinhos. A correção do pé é importante não somente para fins estéticos, mas principalmente para o seu desenvolvimento motor. Essa semana, na fisioterapia, ela estava sem gesso e apresentou muitos progressos na tentativa de engatinhar. Ainda falta mais força nos braços para ela conseguir se sustentar, mas já consegue bem mais apoio com os dois pés. A perninha do gesso está um pouco fraca, mais fininha e um pouco trêmula. Mas ela já consegue dobrá-la bem mais do que antes do tratamento.

Tratamento que, aliás, foi bem doloroso...

Nestas últimas semanas, este foi um dos motivos que nos impediram de postar mais notícias. O gesso era trocado toda quarta-feira à tarde. Então ela passava de quarta à noite até sábado de manhã inquieta e chorando, com dificuldade para dormir e comer. Quinta-feira era o pior dia, então sexta ela começava a se acalmar e sábado já estava bem. E quem não conseguia também dormir e comer direito era eu, já que tinha uma linda bebezinha nervosa lutando contra o sono, querendo colo e atenção. Para conseguir dormir um pouco, a colocávamos na nossa cama conosco (mas ela é muito boazinha, passada a dor, ela voltava a dormir no seu berço sem problemas!). Durante o dia, só comia com muita insistência e também queria colo o tempo todo. Na verdade, ela estava com bastante dor e só queria se sentir protegida e consolada. A dor dela é a nossa dor, então enfrentamos junto com ela estas semanas desconfortáveis com muita paciência e amor!


Ah, não, banho...

Além da dor, outra dificuldade são os banhos com o gesso. Precisamos enrolar bem sua perninha com sacos plásticos e colocar sua banheira no box com o tampo aberto e o chuveirinho ligado. Então, enquanto dou banho nela, outra pessoa precisa me ajudar a segurar sua perninha para o alto para não molhar o gesso. Terça à noite, finalmente, é hora de tirar o gesso. A colocamos dentro de uma banheira com água quente e um pouco de vinagre. Então vou desenrolando o gesso enquanto alguém me ajuda a segurá-la (normalmente o Marcelo ou a vovó Cida). Normalmente são três rolos que causam bastante sujeira. Terminada a lambança, agora assim, mais um banho quentinho e cheiroso para tirar o cheiro de vinagre e os caquinhos brancos do corpo. E na quarta-feira começa tudo de novo...


Que susto!

Semana retrasada, finalmente parecia que ela havia se acostumado e ficou mais tranqüila quando pôs o novo gesso. Mas quando achava que ela já não iria sentir mais dor, na semana passada, a correção foi grande e o seu pezinho começou a ficar meio arroxeado. Sexta-feira à noite, tiramos o gesso às pressas e seu pezinho estava bem inchado e dolorido, ela mal deixava encostarmos na sua perninha. Fizemos bastante alongamento e massagem e deixamos sua perninha o tempo todo para cima. No domingo, graças a Deus, ela já estava melhor.


A resposta debaixo dos seus pés

A correção deste pezinho é algo muito significativo para nós. Ainda no início da gravidez, enquanto pedíamos a Deus para curar sua malformação no crânio, refizemos os exames e, ao invés de algum sinal de que ela estava sendo curada, ao contrário, o que apareceu foi mais uma malformação: ela tinha pé torto bilateral e estava com crescimento restrito. Ficamos muito tristes, que resposta de Deus! Mas ela ainda estava viva. E com um coração batendo bem forte. Apesar de todos os obstáculos que a vida lhe impôs desde o começo, ela estava lutando. Bem, se ela não havia desistido de viver, nós não iríamos desistir de ter fé. Só nos restava então passar a orar também pela Deus endireitar seus pés!

Agora, ela está com a cabeça fechada e com os pezinhos retos. Após muita luta, espera em Deus, entrega e confiança, estamos vendo muitas de nossas orações respondidas. Esta última bem debaixo dos pés - da Vitória!
Quando ela nasceu, em meio a toda emoção dos primeiros momentos com ela, percebemos que ela tinha somente um pezinho torto, e não os dois, como os exames indicavam. Ela nasceu sem a calota craniana, mas, diferente do que era previsto, demonstrou ter condições de viver, respirando sozinha e com todos os órgãos funcionando perfeitamente - sinal de que havia comandos cerebrais fazendo seu corpo funcionar (diferente do que normalmente acontece neste tipo de malformação, infelizmente).


Tem cérebro funcionando aí...

Por falar em cérebro, também temos boas notícias sobre esse assunto. Finalmente, encontramos uma boa neuropediatra este mês. Ela nos ouviu atentamente e analisou com cuidado todos os exames. Fez algumas perguntas e depois examinou a Vitória. Conversou com ela de forma carinhosa e a colocou na maca de barriga para baixo. Após alguns segundo com o rostinho virado pra baixo, a Vitória levantou a cabeça e começou a se mexer, levantando o quadril e tentando engatinhar. Nossa garotinha deu o seu melhor e mostrou toda a sua força de vontade de viver e se superar.

Muita luz e barulho

Depois de ver tudo isso, finalmente a médica deu sua opinião: É, tem cérebro funcionando aí. Pelas imagens, dá pra ver que ainda é muito imaturo. Mas com o tempo, e com estímulo, esse cérebro pode amadurecer e se reorganizar. Nós vamos ensinar as coisas para ela de fora para dentro. Todo o estímulo que vocês estão dando é muito importante. É bom estimular com muita luz e barulho.


Bactéria oportunista

Além do gesso, tivemos alguns contratempos como uma infecção urinária. Aqueles exames de rotina de algumas semanas atrás acusaram uma bactéria na urina. Ela não havia manifestado nenhum sintoma, e era uma bactéria simples, oportunista, mas, por precaução, a pediatra prescreveu um tratamento com antibiótico durante dez dias. Ela está super bem, mas precisamos ainda repetir os exames para ver se tudo já está normalizado.


Medicina ou matemática?

Também a levamos a um oftalmologista. Ainda no hospital, um exame de fundo de olho mostrou que ela tem hipoplasia do nervo ótico bilateral, ou seja, seu nervo ótico não se desenvolveu adequadamente. No entanto, ninguém sabe nos dizer ao certo se ela de fato não enxerga e qual o prognóstico para sua visão.

Ele ouviu meu breve relato sobre a história da Vitória. Foi muito atencioso e até me encorajou: Essa criança ainda vai retribuir todo o amor que a senhora está dedicando a ela. E eu respondi: ela já retribui! Ele também ficou impressionado vendo-a se mexer e reagir ao nosso toque.

Ele disse que, na medicina, nem sempre 1 + 1 são dois. "Precisamos repetir este exame ao longo do crescimento dela para ver como está evoluindo. Será um prazer para mim fazer o acompanhamento dela".

Aparentemente, nossa amada Vitória não tem percepção visual. Mas isso não quer dizer que ao longo do seu crescimento isso não possa mudar. Além disso, sempre que saímos com ela para a rua, ela imediamente levanta seus olhos para o alto, e fica movimentando seus olhinhos para lá e para cá, como se estivesse conseguindo perceber alguma coisa.

Levamos a um segundo oftalmo para fazer alguns exames na sua retina. Ele, por sua vez, nos disse o seguinte: "Na medicina, nem sempre 2 + 2 dá 4. A gente quer que dê 4, mas às vezes dá 3". Toda essa aula de matemática é para explicar que nossa visão não se forma nos olhos, mas sim no cérebro. E o cérebro, por sua vez, é um órgão extremamente plástico. Uma parte pode assumir a função de outra que está deficiente, e isso é muito comum em crianças – a famosa neuroplasticidade. A princípio o prognóstico para sua visão parece ser ruim. Mas quando lembramos que o prognóstico para sua vida era muito pior, e ela está aqui conosco até hoje, percebemos que para Deus nada é impossível. Nós não temos o controle e nada podemos fazer para ajudá-la a ver. Somente Deus pode fazer isso - nós podemos orar e crer.


Matemática do céu

Depois de tantas continhas de matemática, o resultado é o seguinte: seus olhos estão bem, mas precisamos de um milagre no seu cérebro. Enquanto isso, fomos aconselhados a procurar um neuro-oftalmo para buscar uma opinião mais especializada.
Continuando nossa maratona, fomos a uma excelente otorrino que se interessou muito pela Vitória, fez inúmeras perguntas e lamentou que eu não havia levado as imagens da ressonância para ela ver. Ela pediu para refazermos o exame auditivo e pediu uma tomografia dos ossos temporais.

No hospital, uma triagem auditiva mostrou que a Vitória consegue ouvir um pouco, mas não 100%. È preciso repetir este exame pois também podem haver mudanças ao longo do crescimento. A tomografia de crânio que ela fez ainda na UTI mostrou que há várias alterações nos ossos do seu rosto (como estreitamente dos ossos nasais e auditivos, entre outros). Tudo indica que ela deverá colocar uma prótese auditiva para oferecer mais estímulos e consequentemente melhor desenvolvimento cerebral.


Mudança no discurso

Algumas frases que temos ouvido constantemente em todas estas consultas são: "não sabemos, não há como prever, isso pode mudar, é preciso observar"... tão diferente dos exames pré-natais em que nos afirmavam com tanta certeza: incompatível com a vida, é melhor antecipar o parto, não vai mudar...

É muito bom ouvir de excelentes médicos que eles não são Deus e não sabem de tudo. A criação de Deus é linda e maravilhosa, e há mistérios que pertencem a Ele. E Ele nos surpreende de vez em quando, para nos mostrar que é Deus, que nos criou, que nos conhece mais do que nós mesmos nos conhecemos. E quando está nos seus propósitos, Ele pode fazer o impossível se tornar possível.

Música no Céu

O mais divertido em todas estas andanças em clínicas e consultórios é ouvir a Vitória sendo chamada. Nós pensamos nisso quando escolhemos o seu nome: toda vez que ela for ao médico vão pronunciar: Vitória de Cristo. O Marcelo brincou outro dia, dizendo que toda vez que o nome dela é pronunciado, os anjos no céu começam a tocar trombeta e cantar. É muito bom ouvir o nome dela, pois ouvimos a afirmação de que ela está aqui conosco, saindo pra lá e pra cá, porque Jesus venceu na cruz. Ainda hoje opera milagres, para mostrar que seu testemunho é verdadeiro, e ainda vive. E graças a misericórdia de Deus ela enfrentou tantos desafios que eram impossíveis aos olhos dos homens.


Resumo da ópera: o céu é o limite

Nossa preciosa vencedora tem um atraso no desenvolvimento, algo que já era previsto. Nada disso diminui um milímetro do amor que temos por ela. Na verdade, eu enxergo as coisas por outro ângulo. Ela é uma criança da qual se esperava que vivesse algumas poucas horas após nascer. E está bem com dez meses de vida! Isso não me parece atraso, mas sim, parece que ela é uma menininha muito adiantada, esperta e inteligente. As crianças vivem e se desenvolvem com um cérebro inteiro e perfeito. Ela está se desenvolvendo com um pedaço de cérebro que foi preservado por um milagre de Deus. Seu lindo rostinho tem algumas malformações ósseas. Mesmo assim ela respira perfeitamente, e, para mostrar mais ainda o poder de Deus, ela é linda!

Nós oramos e cremos que nosso Pai pode mudar qualquer sentença e qualquer diagnóstico. Confiamos no seu plano perfeito para a vida da Vitória. Respeitamos totalmente o tempo de Deus e o tempo dela. O seu ritmo e os seus limites. Mas decidimos que deixaremos que ela nos mostre os seus limites. Não vamos lhe colocar limites antes de dar-lhe a oportunidade de lutar. E não vamos tirar de Deus a oportunidade de mostrar o seu poder. Para isso que ela está viva. E enche a nossa vida de muita alegria.


Algumas desculpas

Queridos, este é um pequeno resumo de tudo que está nos acontecendo. Estamos realmente bem atarefados e com pouco tempo, em meio a gessos, antibióticos, uma mudança e arrumações inesperadas na nossa casa, busca por uma pessoa para ajudar na arrumação da casa, aulas de direção e a logística de tantas idas a consultas médicas...

Continuo escrevendo este blog por teimosia – pois é um imenso prazer, e também um dever, dividir com vocês todas as nossas lutas e alegrias com nossa amada Vitória. Temos recebido o contato de muitas famílias que estão enfrentando diagnósticos semelhantes ao da Vitória na gravidez, e ficamos muito honrados com isso. Pedimos muitas desculpas, pois infelizmente não estamos conseguindo responder rapidamente estes e-mails ou comentários. Mas estamos em oração por cada uma destas famílias, e não deixaremos de responder ninguém, compartilhando nossa experiência com a Vitória, e buscando ajudar no que estiver ao nosso alcance, por e-mail ou aqui pelo blog.

Fiquem com Deus,

Com carinho,

Marcelo, Joana e Vitória de Cristo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Preciosas Promessas

Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26

Ovelhinha Vitória com um mês de vida

Eu não sabia que existem doze promessas de Deus no Salmo 23. Até eu estar grávida da Vitória e uma amiga muito especial preparar um plano de oração para nós. Foi no ano passado, mais ou menos por essa época do ano. Eu estava por volta do sétimo mês de gravidez. A Vitória estava crescendo e se mexendo bastante. Era minha primeira gravidez: tudo era novo e emocionante. Eu me sentia super bonita com meu barrigão e orgulhosa de nossa primeira bebezinha. Tinha decidido que seria feliz e curtiria aquela gravidez ao máximo, mesmo sabendo da malformação. Eu amaria meu bebê e confiaria no inabalável amor de Deus. Mas claro que isso não era nada fácil.

À medida que a data do parto de aproximava, a ansiedade e o medo também começavam a chegar. Enquanto ela estava no meu útero, estava protegida. Mas o que aconteceria depois do seu nascimento? Eu sabia que havia uma grande probabilidade de ela morrer, apesar de nossas orações por um milagre de cura. Mas também sabia que havia uma pequena possibilidade de sobrevivência com esta malformação. Eu tinha lido sobre uma bebê com anencefalia no Brazil que vivera por 20 meses poucos anos atrás, e também sobre uma menina com acrania parcial que vivera por três anos e meio – após sofrer uma tentativa de aborto aos 7 meses da gravidez. Mas, eu seria capaz de cuidar de um bebê com uma malformação tão grave? Seria feliz sendo mãe de uma criança assim? O que eu deveria pedir para Deus? Eu não sabia o que querer. Eu não sabia mais pelo que orar. Eu somente pedi a Deus que me ensinasse a ser Sua ovelha. Eu pedi por socorro, para que Deus pudesse mostrar sua presença durante aquele tempo.

Então uma amiga apareceu com um presente muito especial. Ela preparou um plano de oração. Ela compartilhou sete salmos e pediu que alguns amigos da igreja orassem por nós. Eu fiquei muito grata ao saber que algumas pessoas iriam parar e orar por mim, pelo Marcelo e pela Vitória todos os dias durante sete semanas. Foram dias maravilhosos. Eu vi a presença de Deus o tempo todo, me ajudando a lidar com os meus medos e curando a minha ansiedade sobre o futuro. Durante a cesariana, eu fiquei muito nervosa. Só conseguia pensar que Deus faria o melhor para a Vitória e para nós. E quando ela nasceu, eu senti uma paz indescritível, que eu nunca havia sentido. Eu vi a sua malformação e entendi que somente Deus poderia decidir sobre o seu futuro. Pensei que ela partiria logo. Não foi nada fácil, mas eu estava em paz. Me senti táo feliz em carregá-la no colo com vida. Ela era tão preciosa. Era muito mais do que eu poderia ter sonhado para uma filha.

Gostaria de agradecer a querida amiga Angela Tavares que preparou este plano de oração e foi tão usada por Deus para nos encorajar e consolar. Sei que muitos detalhes do nascimento da Vitória foram respostas a estas orações. Agradecemos imensamente também a todos que oraram por nós durante a gravidez.

Gostaria de compartilhar com vocês o primeiro salmo que esta amiga me deu, com doze preciosas promessas, e espero que elas sejam um presente especial para todos que leem este blog, assim como foram para mim. Na verdade, são um presente de Deus para todas as suas ovelhas.

Promessa de Provisão: O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.

Promessa de Descanso: Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranqüilas; restaura-me o vigor.

Promessa de Direção: Guia-me...

Promessa de Santificação: ...nas veredas da justiça por amor do seu nome.

Promessa de Coragem: Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum...

Promessa da Presença: pois tu estás comigo...

Promessa de Consolo: a tua vara e o teu cajado me protegem.

Promessa de Honra: Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras...

Promessa de Unção: ...ungindo a minha cabeça com óleo

Promessa de Alegria: ...e fazendo transbordar o meu cálice.

Promessa de Cuidado: Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida...

Promessa do Porvir: ...e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver.

 
Ovelhinha Vitória hoje

domingo, 14 de novembro de 2010

Dez meses florescendo na casa de Deus

Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Colossenses 3:2



Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8


Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim.
Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. João 14:1-3


Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. 1 Co15:19

 

Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder. 1Co15:42, 43


Às vezes tudo o que precisamos é olhar para o alto. Talvez onde você esteja isso não pareça muito animador. Nem sempre estamos num parque com lindas árvores num ensolarado dia de céu azul. Nem sempre haverá pássaros gorjeando alegremente sobre nossas cabeças, trazendo mais música e cor ao nosso dia. Às vezes o que vamos ver vai ser a fumaça cinza dos carros. A capa opaca e pesada de poluição sobre a cidade. A pintura velha descascando do teto de casa. Manchas de bolor causadas pela umidade. Prédios vertiginosamente cobrindo a nossa visão do céu. Mas, ainda assim, eu insisto: olhar para cima pode mudar tudo. Completamente. Quando conseguimos olhar além das aparências.

Jesus nos ensinou a olhar para cima. Ele nos ensinou a pensar alto. Literalmente. Certa vez Ele disse que iria nos preparar lugar para nos receber no céu. Isso me fez lembrar de alguns episódios marcantes que vivemos com a Vitória no hospital. Nos momentos mais desafiantes que ela enfrentou, nós sempre dizíamos que ela estava passando por tudo aquilo para poder ir pra casa. E que em casa tudo ia ser melhor.
Foi muito difícil tomar a decisão sobre a cirurgia. Sabíamos que ela iria sofrer. Que iria correr riscos. Seria tão difícil e doloroso, que talvez ela não suportasse. Mas seria a sua chance de poder melhorar e ir pra casa. Sua chance de viver uma vida verdadeira, em casa, com seus pais, e não mais presa dentro de um hospital. Pude aprender algumas coisas com Deus. Estava aprendendo na própria pele o valor do sofrimento. Deus estava permitindo momentos difíceis e dolorosos para nos transformar. Então nós como pais também precisávamos permitir que ela sofresse uma intervenção cirúrgica para poder ficar boa e ir para casa

Quando a Vitória foi para a cirurgia, foi como se estivesse mandando meu coração para o centro cirúrgico. Decidi dormir a noite anterior no hospital. Deitei numa maca na sala das mães. Um travesseiro e uma colcha trouxeram um pouco de conforto por algumas horas. Levantei por volta das 2h30 para vê-la. Só estava ela e uma técnica na sala, à meia luz. Ela já estava de jejum, recebendo soro, e por isso evitávamos acordá-la, para que não sentisse fome. Expliquei porque não estava recebendo alimento. Toquei suavemente seu rosto e disse que a amava. Dormi mais um pouco lá pelas 3h15, e retornei às 5h30, quando pude lhe dar um banho antes da cirurgia. Depois fiquei com ela em meus braços até o momento em que vieram buscá-la. Ela dormiu tranquilamente. Estava frio e eu pude esquentá-la junto ao meu corpo, envolta numa coberta bem quente e macia. Eu a amava tanto. Aquela menininha tão pequena, tão pura e amável. Eu não queria que ela sofresse. Como eu queria poupá-la de qualquer dor, de qualquer sofrimento. Mas ela nascera com um grave problema. Seu cérebro estava exposto e era alvo fácil de infecções, apesar de todos os cuidados de higiene rigorosos durante os curativos. Tínhamos que corrigir esse problema. Para o seu bem.
Expliquei para ela o que iria aconteceu. Você vai passar por uma cirurgia. O médico vai mexer na sua pele e vai fechar sua cabecinha. Vai ser um pouco difícil. Mas nós oramos para que Jesus esteja com você o tempo todo. Vai dar tudo certo e logo você vai estar de volta, e quando você ficar bem, nós vamos levar você pra casa. Eu vou estar aqui te esperando.

Às sete e meia a equipe chegou. Viemos buscar o RN de Joana de Souza para a cirurgia. Ela sempre era chamada assim. RN de Joana. Logo que nasceu recebeu uma pulseirinha com meu nome. Seu berço e todos os seus pertences tinham meu nome. Embora ela não estivesse conosco em casa, era nossa filha. Tudo nela indicava isso.

Coloquei-a no berço, e então a levaram. Minha mãe estava comigo e fomos acompanhando a equipe até o elevador. Ela foi tranquila, acordada, com a chupeta na boca e as mãozinhas esticadas pra cima. Eu ainda podia sentir seu corpinho quente aconchegado em meu peito. Eu vou estar aqui te esperando, meu amor. Volte para nós.


Logo que a porta do elevador se fechou vieram as lágrimas. Alguns soluços rápidos, mas agora é hora de respirar, orar e confiar em Deus. As horas que se passaram foram de muita apreensão. Eu estava muito nervosa e consciente do grande risco que ela estava correndo. A cada instante orávamos. Senhor, a Vitória está na cirurgia neste momento. Nós não temos controle algum sobre o que está acontecendo. Não temos controle sobre a sua vida. Mas o Senhor tem. Por favor, sustente a vida dela. Faça seu coração bater firme e forte o tempo todo. Proteja-a de todo o mal. Que suas mãos estejam segurando as mãos dos médicos e façam esta cirurgia por eles. Em nome de Jesus, amém.

Minha mãe ficou o tempo todo comigo. Logo o Marcelo também chegou. Naquele dia à tarde ele tinha uma entrevista de emprego importante. Estava desempregado há oito meses e aquele seria um dia muito importante. Duas queridas amigas vieram nos ver: a Angela Leite e Elaine Cedotti. Em meio às conversas, orávamos. No início da tarde minha sogra também chegou. Todos estávamos tensos e apreensivos.

Choramos de alegria e nos abraçamos assim que recebemos a notícia de que a cirurgia havia acabado com sucesso e a Vitória logo seria trazida de volta para a UTI. Eu estava exausta. Não havia conseguido comer nada e tinha dores de barriga de nervoso. Minha cabeça começava a doer e me sentia fraca. Mas naquele momento eu soube que Deus ouvira nossa oração e estava nos dando a vida da Vitória. Nós a levaríamos para casa.

Logo que ela retornou, fui vê-la. Havia sido feito um trabalho maravilhoso. O médico nos alertou que logo seu rosto começaria a inchar, pois havia sido descolada a pele ao redor dos olhos e do pescoço, pele que fora esticada e costurada para cobrir sua cabeça. Ela já começava a acordar. Havia inúmeros fios presos ao seu corpo para os mais diversos controles. Ela estava fria, com 35º, com o aquecedor do berço ligado.

Finalmente conseguimos comer, e depois fui para casa dormir.

Os dias que se seguiram foram os mais difíceis de nossas vidas. No dia seguinte, foi chocante vê-la. Seu lindo rostinho estava inchado e enorme. Seus lindos olhos estavam tão inchados que não se abriam – pareciam duas enormes bolas de ping-pong. Ela não conseguia chorar porque estava entubada. Ela estava sofrendo, eu podia ver em seu rosto. Parecia muito desconfortável. Estava em jejum e aquela cânula na sua traqueia lhe dava náuseas. Seu coração batia mais fraco. A Dra. Silva, pediatra que a acompanhava, prescreveu um sedativo para dor.
Se tocávamos nela, ela acordava assustada, ficava nervosa, começava a se debater. Não conseguia abrir os olhinhos inchados, mas víamos que estava acordada. Tínhamos que acalmá-la até ela dormir. Por isso, eu tinha receio de tocá-la para não acordá-la, e tudo que podia dizer era: está tudo bem, logo você vai se sentir melhor, vai ficar boa e nós vamos levá-la pra casa. Às vezes eu só tocava sua mãozinha, segurava a ponta dos seus dedos e dizia que estava tudo bem, que ela ia melhorar. Ligava a sua estrelinha musical, que tocava uma música suave e alegre, para que ela se sentisse acolhida e soubesse que estávamos por perto.
No dia seguinte seu pescoço também inchou e não havia mais quase separação entre a cabeça e o corpo. Seus olhos estavam incrivelmente mais inchados. O cirurgião tirou o curativo dos pontos, e acima de sua cabeça havia uma enorme ferida escura, cheia de crostas, que sangrava e parecia doer. Oh, meu Deus, será que fazer essa cirurgia foi o melhor? Como ela está sofrendo. Eu não queria isso. Como dói vê-la sofrer. Como dói, meu Deus. Por favor, restaure-a, eu te suplico, eu te imploro, salva a vida dela, por favor.

Aguente firme, meu amor. Seja forte. Coragem. Logo a mamãe e o papai vão levar você pra casa. Agora somente fique tranquila, descanse que tudo vai dar certo. Você vai melhorar. Está tudo bem, meu amor.


No terceiro dia, ela teve uma piora. Seus batimentos cardíacos abaixaram e não voltavam ao ritmo ideal. Ela convulsionou. Numa troca à tarde, não fez xixi e a pressão estava baixa. Descobriram que houve uma obstrução no seu pulmão. Eu fiquei desesperada. A situação era delicada, apesar de não ser extremamente grave. Mas para mim aquilo era insuportável. Em alguns momentos parecia que não aguentaria mais ficar lá dentro com ela. Mas quando me aproximava, dizia-lhe: Assim que você melhorar, a mamãe vai levar você pra casa. Vai dar tudo certo, querida.

Você já está bem melhor, meu amor. Parabéns. Você viu como Deus é bom? Logo você vai ficar bem e nós vamos levar você pra casa.

Hoje a Vitória está conosco em casa. Durante o tempo em que ela viveu no hospital, sempre íamos vê-la. Ela não estava aqui, mas a nossa presença no hospital com ela fazia com que ela se sentisse em casa. O tempo no hospital foi necessário. Foi um tempo de tratamento e de preparação. Mas era passageiro. Não era a casa dela e não fazia sentido fazermos planos para lá. Aquele era o mundo que ela conhecia, mas era tão limitado. Tão pequeno. Uma vida muito melhor esperava por ela. A sua verdadeira casa estava aguardando por ela.

Nós também temos uma casa verdadeira. Temos um Pai que vem nos ver diariamente e nos diz: agüente firme, meu filho, está tudo bem, um dia eu vou te levar pra casa. Sei que você pode estar com um pouco de dor, mas logo vai passar. Eu estou aqui com você. Eu nunca vou te deixar.

Acho que esse mundo em que vivemos é como se fosse a UTI da Vitória. Vai chegar uma hora em que precisaremos passar por uma cirurgia. Tão difícil que corremos o risco de não agüentar. Mas é necessário. Não porque Deus queira, mas porque nós precisamos. Ele sofre conosco. Ele está preparando um lugar melhor para nós. Mas enquanto estamos aqui, Ele está conosco. E temos um selo que indica que somos seus filhos, assim como a pulseirinha que a Vitória usava com o meu nome. Esse selo é o sangue de Jesus. E, mesmo que não estejamos com Ele no céu, a sua presença faz com que estejamos. Se olharmos para o alto e andarmos na sua presença, e permitirmos que Ele opere sua obra em nós, estaremos florescendo na casa de Deus, independente do caos que haja ao nosso redor. Essa vida é muito limitada e incompleta perto daquilo que Jesus está preparando para nós. Isso não quer dizer que não é importante. Mas é preciso olhar para o lugar certo. É preciso viver com os olhos naquilo que não perece. Um dia Jesus vai nos levar pra casa. Nós cremos nisso de todo o nosso coração.

Agradecemos a Deus porque ontem nossa preciosa filha completou dez meses de vida fora do útero. Muito obrigada, Senhor! Para nós são dez meses florescendo na casa de Deus.
Florescendo porque confiamos que Ele nos ama muito mesmo permitindo que soframos. Mesmo as situações que parecem tão adversas e ruins para nós têm um propósito de amor. Por isso estamos florescendo junto com a Vitória. Não porque nossa vida é uma eterna primavera em que tudo é bonito e dá certo. Mas porque nosso coração está guardado com Deus, na sua presença, e Ele nos sustenta. E porque permitimos que Ele fizesse sua obra em nós, sua cirurgia de risco, em que sentimos dor e desconforto em alguns momentos. Mas a dor passou e nos recuperamos. E sabemos que as flores são só o começo. Ainda virão os frutos.


Dez meses de Vitória. Dez meses de superação, suportado o sofrimento, para agora estar em casa conosco. Dez meses de amor incondicional, em meio a lágrimas e esperança. Deus pode fazer a nossa maior dor se transformar na em plena alegria. Dez meses vendo que nenhum sofrimento é em vão quando amamos. E os frutos sempre vêm. Alguns nesta vida. Outros na eternidade. Mas certamente virão. Agradecemos por estes dez meses de vida, florescendo na casa de Deus.

Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém. "Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto. Jeremias 17:5-8

Mas eu sou como uma oliveira que floresce na casa de Deus; confio no amor de
Deus para todo o sempre. Salmo 52:8
 

 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Parabéns, querida vovó Cida!

 
 
Hoje é o aniversário da querida vovó Cida e a não poderíamos deixar de agradecer a esta avó tão dedicada e amorosa que tem nos apoiado e vivido junto conosco momentos tão intensos com nossa amada Vitória.


Uma mãe zelosa, uma sogra amiga e companheira, uma avó coruja, uma mulher que se desdobra em mil para cuidar de seus filhos, seus netos, seu genro e sua nora, seus pais, seus irmãos, seus sobrinhos, enfim, toda a sua família que tem a alegria de tê-la por perto.


A vovó Cida foi a primeira pessoa para quem contei que estava grávida, logo que descobri. No mesmo dia ela me levou à minha médica e no dia seguinte foi comigo fazer o primeiro ultrassom. Compartilhou comigo a expectativa de saber se estava tudo bem - eu estava tendo alguns sangramentos e minha médica nos alertou que poderia ter perdido o bebê. Choramos de alegria ao ouvir o coraçãozinho da Vitória bater. Eu precisava manter repouso e estava sentindo uma fome imensa, então ela já me ajudava a alimentar a Vitória desde aquela época, preparando as coisas que eu pedia, que estava com vontade ou que não me davam enjôo. 

Ela viveu conosco todos os momentos de alegria e de lágrimas durante a gestação. Lembro quando fizemos o exame que diagnosticou sua malformação. A avisamos por telefone e, quando chegamos em casa, ela estava com os olhos vermelhos, triste, perguntando o que iria acontecer. Depois, como nós, aprendeu a viver um dia de cada vez e a se alegrar nos pequenos momentos maravilhosos que estávamos vivendo com a presença da Vitória. Às vezes ficávamos assintindo televisão, e ela me pedia para avisar quando a Vitória estava mexendo para ela sentir. Mas a nossa menininha, sapeca desde aquela época, parava de mexer assim que sentia que alguém tocava minha barriga. Ficava aquela expectativa e, finalmente, de repente a Cida conseguia sentir a Vitória e então conversava com ela: Oi Vitória, é a vovó... e às vezes até era presenteada com um belo chutinho!

Algo que também me marcou muito foi quando estávamos preparando o chá de bebê da Vitória. A lembrancinha para quem foi celebrar conosco a vida da Vitória foi uma caixinha de promessas, com vários versículos bíblicos sobre a fidelidade de Deus. Eu fiz todas as caixinhas de origami, e na véspera do chá ainda estava recortando os cartõezinhos com os versículos, e faltavam muitos! Ela veio me ajudar e ficamos toda a madrugada recortando os versículos e montando as caixinhas - ela só foi deitar às cinco da manhã! Ela nos apoiou em tudo o que fizemos, e sonhou junto conosco em ter nossa bebezinha viva em casa depois do nascimento.
 
Ela também estava lá conosco na maternidade quando a Vitória nasceu, e depois, ajudando a levar e buscar minha família para o hospital e de prontidão para qualquer eventualidade. Também me ajudou muito assim que fui para casa e ia todo dia para a UTI ainda com os pontos da cesariana, andando com dificuldade.
 E sempre está presente nos ajudando na maravilhosa missão de cuidar e amar desta pequena vencedora. Ajuda a dar mamadeira, dar banho (com a perninha engessada, que é bem trabalhoso), dá comidinha, carrega no colo, sem falar nas muitas vezes em que atua nos bastidores, sem chamar atenção, mas lá está ela, ajudando a lavar mamadeira, passar roupinha e por aí vai.

Querida vovó Cida, parabéns por este dia tão especial do seu aniversário. Muito obrigada por todo o seu amor e dedicação por nossa família! Nós te amamos muito. Que Deus te abençoe sempre!

Com amor,
Marcelo, Joana e Vitória de Cristo

 Vovó Cida com seus filhos Mariana e Marcelo, e com sua netinha mais nova, a Vitória
 
 Vovó Cida com seus três netos: Gabriel, Gustavo e Vitória
A mesma foto, mas agora com mais bagunça!
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